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Escrito por: Claus Oliveira 04/07/2023

Julho na Alesp também é o mês símbolo da luta contra as hepatites virais

No Estado de São Paulo, a variedade C da doença contaminou mais de 100 mil paulistas nos últimos anos, metade através do uso de drogas e em transfusões

 

 

Julho é o mês símbolo da luta contra as hepatites virais. E a Alesp entra nessa campanha, destacando a importância da informação e da prevenção. As hepatites são uma infecção do fígado e o diagnóstico é feito por testes rápidos e exames específicos de amostras de sangue.

No Brasil, a campanha "Julho Amarelo", que lança luz ao tema, é incentivada nacionalmente por meio da Lei 13.802/2019, que intensifica atividades com foco na conscientização, prevenção e controle das hepatites virais. Além de vírus, a hepatite pode ser causada por bactérias, álcool, drogas e alguns medicamentos.

O contágio viral da hepatite ocorre, por exemplo, por via fecal-oral (contato de fezes com a boca), contato com sangue contaminado, transmissão vertical (durante gravidez e parto), relação sexual desprotegida e por transfusão de sangue ou hemoderivados (menos comum atualmente).

Tipos virais

A vertente viral da hepatite apresenta cinco classificações, nomeadas por letras do alfabeto: A, B, C, D (Delta) e E.

Mais comum de todas, a hepatite A se manifesta de forma mais leve e costuma se curar sozinha, sem necessidade de tratamento específico.

No caso da B, a forma de transmissão mais recorrente é o ato sexual. Em São Paulo, no período de 2000 a junho de 2020, cerca de 60% das 50.799 mil infecções foram transmitidas sexualmente. Os dados são da Secretaria de Saúde do Estado.

Tipo mais agressivo e letal e ainda sem vacina, a hepatite C lidera os motivadores de transplantes de fígado. Hoje é a maior epidemia do mundo, cinco vezes superior à da Aids. Apenas em São Paulo, mais de 100 mil paulistas contraíram hepatite C nos últimos anos, metade através do uso de drogas e em transfusões juntos ? 26% e 24% cada motivo, respectivamente.

Os casos de hepatites D e E são os menos frequentes no Brasil. O tipo D ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B; e a hepatite E é transmitida por via digestiva.

Sintomas

Nem sempre os sintomas são percebidos facilmente, mas podem manifestar-se através de cansaço, falta de apetite, náuseas, vômitos, urina escura, pele e olhos amarelados (icterícia) e fezes claras.

Prevenção

A vacina é uma maneira eficaz de se proteger das hepatites virais ? com exceção das variedades C e E. A imunização para o tipo B também serve para hepatite D.

Outra ferramenta de proteção, o preservativo é recomendável nas relações sexuais.

Saneamento básico e higienização adequada de alimentos e objetos dificultam a transmissão especialmente das hepatites A e E.

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