Entre as causas promovidas durante este mês, está a campanha "Setembro Verde". A iniciativa tem como objetivos conscientizar sobre a importância da doação de órgãos e tecidos; minimizar os mitos que envolvem o tema; e mudar um triste cenário em nosso país: a imensa fila de pessoas à espera de um transplante. A Alesp também abraça essa ação importante.

De acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), a fila de espera por um órgão no Brasil passou de 50 mil pessoas, fato inédito desde 1998. Para especialistas, isso se deve, entre outras razões, à pandemia de Covid-19. Além disso, a recusa chegou a 47%, motivada, muitas vezes, pela falta de informação.

Como doar

No Brasil, a decisão sobre a doação de órgãos é da família. Não é necessário existir nenhum documento formal assinado, mas é importante comunicar os familiares sobre o desejo de ser doador.

Legislação criada na Alesp

Para ajudar nessa pauta, foi criada e aprovada na Alesp a Lei 15.463/2014. De autoria do deputado Gilmaci Santos (Republicanos), a legislação instituiu no Estado de São Paulo a celebração do "Setembro Verde".

Segundo o deputado, "a doação de órgãos é um ato de amor, solidariedade e respeito pela vida. No processo que envolve um transplante de órgãos, o componente mais importante é o doador, que não salva apenas uma vida, mas, também, permite o resgate da saúde física e psicológica de uma família envolvida com o paciente transplantado".

Além disso, o parlamentar alegou que "comemora-se em 27 de setembro o Dia Nacional de Doação de Órgãos por iniciativa da ABTO. O verde é a cor internacional de órgãos".

Outra iniciativa que ajuda a promover este importante tema é a Lei 13.034/2008, da ex-deputada Maria Lúcia Prandi, que instituiu a "Semana de Doação de órgãos para transplantes", a ser celebrada sempre na última semana do mês de setembro.