A Brigada de Incêndio da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo realizou, nesta sexta-feira (12), um simulado geral de evacuação. O objetivo foi preparar todos os servidores para casos reais de perigo que exijam evacuar imediatamente o prédio.
"A intenção principal é fomentar a cultura prevencionista, deixar claro para todos os funcionários e ocupantes a importância do simulado. É buscar o engajamento para que todos saibam o que fazer em um momento de emergência" explicou o capitão da Polícia Militar, Stamato.
O capitão ainda garantiu que o Palácio 9 de Julho é seguro e tem licença emitida pelo Corpo de Bombeiros, o que garante que as medidas de segurança contra incêndios estejam em funcionamento. "Mas isso não basta. Tem que ter o comportamento humano. Então, em uma situação de emergência, temos que saber como nos comportar, e este exercício é para treinar as pessoas para isso", completou.
Realismo
Para tornar a experiência o mais realista possível, houve simulação de fogo com fumaça e barulhos de bombas. Cinco viaturas e 15 bombeiros saíram da Estação de Bombeiros Vila Mariana e se deslocaram até a Alesp para mostrar como é feito o controle em casos de incêndio.
O capitão Bruno Ribeiro, do 1º Grupamento de Bombeiros da Vila Mariana, explicou que "foi uma simulação prática do atendimento, com o deslocamento das viaturas e combate a esse princípio de incêndio com a utilização inclusive de fumaça, água e também a busca de possíveis vítimas na edificação".
Além disso, como em situações reais, o uso dos elevadores estava bloqueado. A orientação para cadeirantes ou pessoas com mobilidade reduzida foi esperar na saída de emergência mais próxima e aguardar a chegada de brigadistas para auxiliar na evacuação até o ponto de encontro.
Dinah Fidelis foi uma das servidoras com mobilidade reduzida que precisou de ajuda para sair do prédio. "Eu achei o treinamento muito interessante, porque chega na hora ninguém sabe o que precisa fazer. Valeu a pena", disse.
Brigadistas
A Alesp conta com servidores voluntários de todos os setores para atuarem como brigadistas e auxiliarem no controle de princípios de incêndios e na evacuação do prédio. Eles recebem treinamentos para saber como agir e orientar os demais em casos como o simulado nesta sexta-feira.
"Exercícios como esse são de extrema importância para que a pessoa que vai orientar os frequentadores também mantenha a calma e consiga desenvolver suas ações, indicando e auxiliando até o ponto de encontro", explicou Stamato.
Os brigadistas devem realizar o primeiro atendimento em um princípio de incêndio, mas em casos que o fogo já está instalado, é o corpo de bombeiros que atua no combate.
Compromisso com a segurança
A Brigada de Incêndio da Alesp e a Polícia Militar continuarão a realizar treinamentos para casos de emergência. Em junho deste ano houve outro simulado de capacitação, em que foram apresentadas práticas sobre rotas de fuga, procedimento de abrigo e técnicas de comunicação para servidores.
Sobre o exercício desta sexta-feira, o tenente Coronel Kumai, subchefe da assessoria da Polícia Militar na Alesp, avaliou que o resultado foi positivo e praticamente não houve erros por parte dos servidores, brigadistas e corpo de bombeiros. "Através desse treinamento nós vamos buscando diagnósticos das falhas e dos acertos, do que pode melhorar, para ter assertividade maior em uma situação real", destacou.