A campanha "Março Azul Marinho" entra em vigor neste mês com o objetivo de alertar a população sobre a prevenção e o combate ao câncer colorretal. A doença consiste em tumores que acometem o intestino grosso, principalmente nas regiões chamadas cólon, reto e ânus.
Geralmente, a doença afeta pessoas acima dos 50 anos, com histórico familiar de câncer de intestino e as que têm uma alimentação pobre em fibras e excessiva em carnes vermelhas e processados, como salsicha, linguiça, salame, entre outros.
Os principais sintomas são diarreia, anemia por deficiência de ferro, mudança no hábito intestinal, presença de sangue nas fezes e dor abdominal. Para prevenir a doença, recomenda-se uma dieta rica em fibras e em alimentos de origem vegetal, pobre em gordura saturada e com consumo controlado de carnes vermelhas. Em caso de suspeita, é recomendada a procura de um Gastroenterologista Cirúrgico.
O tratamento do câncer colorretal depende do tamanho, da localização e da propagação do câncer. Tratamentos comuns incluem cirurgia para remover o tumor, quimioterapia e radioterapia.
Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), em 2020, entre os homens, ocorreram cerca de 1,1 milhão de casos novos, correspondendo ao terceiro tumor mais incidente entre todos os cânceres, com um risco estimado de 23,40 casos a cada 100 mil homens. Entre as mulheres, 865 mil casos novos, sendo o segundo tumor mais frequente, com taxa de incidência de 16,20 casos a cada 100 mil mulheres.
LEI
No âmbito da Alesp, o Projeto de lei nº 1286 /2019 dispõe sobre a prevenção do Câncer Colorretal, através do exame "FIT- Teste Imunoquímico para Pesquisa de Sangue Oculto", na Rede Pública de Saúde do Estado de São Paulo para que o diagnóstico e tratamento da doença ocorra o mais rápido possível.