A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo recebe a exposição "Mapa Drag". A mostra tem o objetivo de ser uma forma de promoção do direito cultural de pertencimento da comunidade LGBTQIAPN+ paulista e brasileira. Tudo pela ótica da expressão livre, leve e cômica.
Sete expositores apresentam, através de seus olhares e lentes, diversos atores e atrizes importantes para a luta e representatividade dessa parcela da população ao longo das últimas décadas.
Solicitada pelo deputado Guilherme Cortez (Psol), a mostra vai até o próximo dia 21, de segunda a sexta, das 8h às 20h. O visitante irá encontrá-la no Espaço Heróis de 32, na sede da Alesp, localizado ao lado da portaria no andar térreo da Casa. A entrada é gratuita.
De acordo com os organizadores da mostra, o coletivo Acuenda, a arte drag é um estado de encontro, de ruptura, começo e recomeço. Quem trabalha ou é público das artistas drags entende o potencial libertador e de fonte de renda, reforça o grupo. Ainda segundo eles, nos últimos anos, nota-se o espraiamento da arte drag nas periferias da cidade de São Paulo - locais em que a Cultura, embora pouco celebrada, é viva e pulsante.
Retratos
As obras pertencem à plataforma virtual "Mapa Drag", que reúne retratos de drags e atores transformistas que movimentam a realidade da Capital e do Interior de São Paulo. Esse mapeamento foi feito pelo coletivo Acuenda, contando com apoio recebido pela 6ª Edição do Programa de Fomento à Cultura da Periferia da Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura.
Duas das drags expostas contam com descrições. Kaká Di Polly, conhecida por deitar sobre o asfalto e impedir que viaturas policiais parassem a primeira Parada do Orgulho Gay, e Miss Biá, que marcou sua história representando sua antiga companheira Hebe Camargo em boates de São Paulo. Além disso, na parte central e abaixo das descrições há um QR code que leva ao site do coletivo.
Serviço
Exposição "Mapa Drag"
Data: até 21 de junho
Local: Espaço Heróis de 32 - andar térreo